Nos próximos vinte anos, a crise económica hoje vivida ou percepcionada, com os actuais contornos ou outros diferentes, irá provavelmente continuar dentro de Portugal e fora dele. Estou mesmo convencido, e não sendo eu um pessimista militante, que não obstante a constante e normal alternância entre os ciclos de expansão e de contracção que comandam o mundo dos seres e das coisas, corremos um sério risco de irmos, em matéria de evolução económica, de mal a pior.