No mesmo seminário onde o presidente da APED enumerou os cinco mitos sobre as MDD (ver noticia) também a DECO e o Secretário de Estado do Comércio argumentaram a favor das marcas próprias.
A DECO através de Jorge Morgado apresentou estudos recentes que atestam a qualidade destas marcas:
"Inclusive 14% destes produtos foram considerados “o melhor do teste” e 23% alcançaram o estatuto de “escolha acertada”.
Dos produtos mais baratos com boa qualidade, 70% eram Marcas da Distribuição". Este estudo, publicado integralmente na Proteste de Abril, indica ainda que as marcas mais baratas permitem poupanças de 40% face aos produtos mais caros do teste.
Por sua vez o SEC referiu que "a grande questão é saber se o diferencial entre dois produtos é suficientemente forte para que o consumidor opte por um deles. Isto não é mais do que a percepção do consumidor sobre o que quer”.
O segredo está na forma como as marcas conhecem o consumidor moderno. “Não faço disto uma guerra bélica como já ouvi numa série de seminários. Para o Governo, a prioridade é salvaguardar a concorrência, reforçar as competências da ASAE e da Autoridade da Concorrência, aumentar o controlo sobre a qualidade dos produtos e sobre a verdade das características dos produtos, para que o sistema funcione e seja o consumidor a decidir. Na óptica do Governo, o que se deve privilegiar é a produção nacional, seja Marcas da Distribuição ou Marcas de Fabricante”, conclui.