A edição deste ano revela, assim, que os países europeus continuam a liderar o ranking GTCI, com 16 deles a encontrarem-se no top 25. A Suíça mantém a primeira posição do ranking, sendo que este ano o índice soma ainda três países não europeus entre os 10 primeiros: Singapura, no segundo lugar, Estados Unidos da América, na quarta posição, e a Austrália na sexta.
Os líderes não europeus do ranking tendem a ser países que desenvolvem a sua economia no sentido de se tornarem mais atrativos ao nível da taxa de empregabilidade. As grandes diferenças entre países no que se refere a resultados do índice são fundamentadas pelas diferenças de desempenho em determinadas competências. As economias diferem substancialmente na taxa de retenção e assemelham-se no que se refere às capacidades de crescimento.
No ranking geral, que conta com a presença de 118 países, Portugal assume a 31.ª posição, com uma avaliação de 55,40 pontos, e pertence ao grupo de países com rendimentos elevados. Dentro das seis competências que são analisadas no índice, o nosso país apresenta um bom comportamento ao nível das novas oportunidades, ocupando o 33.º lugar. No que se refere à atratividade de mercado e habilidades globais de crescimento, encontra-se na 27.ª posição.
Ao nível da competência profissional e técnica, Portugal ocupa o 50.º lugar e no que se refere a conhecimentos globais o 35.º. Por fim, e quanto à taxa de retenção, ocupa uma boa posição, destacando-se no 22.º lugar. O pilar com piores resultados para Portugal é a competência profissional e técnica (50), o que significa que o panorama dos trabalhadores deve ser trabalhado de forma a melhorar a este nível.
Em geral, os países entre os 15 primeiros no ranking global do GTCI demonstram um forte desempenho em cada uma das seis competências do modelo.
A tecnologia de que os países dispõem depende muito de como as sociedades e as instituições se adaptam às realidades e necessidades emergentes. No estudo, as políticas de emprego e a educação são os dois principais desafios políticos apontados no crescimento de talento, uma vez que refletem as mudanças emergentes nas organizações, os modelos de trabalho e as capacidades da economia do século XXI.
Entre as competências tecnológicas, a posição de Portugal é pouco favorável, embora em desenvolvimento, uma vez que o sistema de ensino e as próprias empresas estão a procurar crescer.
O trabalho virtual, as redes sociais e o espírito empreendedor são competências que têm vindo a ser desenvolvidas por parte não só das empresas, mas também dos futuros trabalhadores.
Fonte original: grandeconsumo